sexta-feira, maio 20, 2005

MAI trava PM em apreensão de gelatina

Irritado por não ter sido convidado para a grande Oração, o primeiro-ministro terá ordenado a retirada do mercado de todas as embalagens de gelatina instantânea, “só por vingança”, afirmaram ao Templo fontes próximas do Palácio de Bento.
Ao que apurámos, só a intervenção do ministro de Estado e da Administração Interna conseguiu travar o primeiro-ministro. Costa garantiu ao chefe de Governo que enviaria o Agente Q à grande Oração e ao “menor deslize dos cavaleiros, pumba!”
Na procura de uma declaração oficial do Palácio de São Bento sobre o incidente, fontes oficiais limitaram-se a dizer que o primeiro-ministro “teria todo o prazer em estar presente, mas numa altura em que não se conhece o défice, é complicado entrar em aventuras”.
O Templo sabe ainda que a Grande Oração está a causar algum incomodo no Palácio de Belém. Segundo as nossas fontes, o presidente da República terá afirmado “estou chateado, pá! Eu sei que represento um Estado Laico, mas poderia ter sido convidado. Estou mesmo chateado, pá!”

Produtores tentam salvar o ano.

A reunião do culto JellyJah está a ser encarada pelos produtores do inebriante preparado como uma forma de dar a volta à crise.
A Associação Portuguesa de Produtores JellyhJah (APPJAH) estabeleceu contactos com as suas congéneres europeias para garantir uma produção de altíssima qualidade. “Vamos disponibilizar um produto de qualidade única no dia 25. A produção segue a todo o vapor para que nada possa falhar”, afirmou ao Templo o presidente da APPJAH, Aguinaldo Fagundes.
A seca está também a afectar os produtores de JellyJah. A falta de pasto nos campos está a provocar uma diminuição nos stocks de gelatina disponíveis. A APPJAH queixa-se do esquecimento do Governo, que não previu o acesso às linhas de crédito para fazer face à crise.
Contactado pelo Templo, o Ministério da Agricultura garantiu que a situação será revista para que a produção do doce nectar não seja posta em causa.