Desodorizem-se!!!
É uma velha preocupação que me assalta sempre que o calor aperta. Porque será que alguns e algumas não usam desodorizante?
Sempre acalentei a secreta esperança da democratização dos bons odores, um desejo alimentado pela massificação (do inglês mass) do 8x4 e do Impulse (que levava os homens a oferecer flores). No entanto, a realidade teima em revelar-se bem diferente.
Bem sei que é chocante, mas há pessoas que continuam a cheirar mal, porque, de certeza, não passam o esférico roll on na axila depois do banho matinal.
O problema sobe de tom, quando no Restaurante o empregado ou patrão malcheiroso estica o braço junto do nosso nariz para posar a travessa com o precioso manjar. Nesse momento infecto, não resistimos a soltar um tímido esgar devido ao asqueroso odor que nos faz tilintar o nariz e o cérebro.
A bem da humanidade, desodorizem-se! Vão ver que não custa nada.
O JellyJah patrocina e apoia os desodorizados, se assim não fosse, imaginem o que teria acontecido na ultima Oração…
5 Comments:
Para a "freguesia" que anda nos transportes públicos, nem preciso de me "drogar"... a mistura de cheiros é de tal modo violenta que escuso de ir ao Festival Sudoeste para "apanhar" uma "moca"... eh eh eh. Mas, brincadeiras à parte, o português é um bocadinho avesso à higiene. Não se esqueçam que só há bem pouco tempo o duche se generalizou. Antigamente estava associado ao luxo! Tomar banho era um luxo, meus amigos!!! Era aos domingos para estrear roupa nova para ir à missa! Ainda hoje, nalgumas terreolas perdidas neste Portugal mais-que-profundo- esta ideia persiste... Bem falado RC, na última Oração, se não fosse o desodorisante... valha-me Deus!!!! Nem quero pensar...
Presumo, caro RC, que a questão não está só no banhinho, na axilazinha e no roll-on. Também está, mas há gente que usa roupa fibrosa e não a muda no fim do dia...
Descobri isto há uns anos, no meu local de trabalho, por causa de uma estagiária que fedia.
É raro uma estagiária feder, mas aquela fedia e não era pouco.
Um dia alguém comentou o caso e acabou toda a gente por assumir que tinha dado conta do problema.
A conversa chegou à senhora do bar que também notara o problema e se prontificou para o atalhar.
Com savoire-faire conversou com a rapariga e lá concluiu que o problema residia essencialmente no pouco cuidado com as roupas.
O que é certo é que o problema deixou de existir.
Toda a comunidade ficou grata à senhora do bar.
Querida Jellygina...
Disse-o porque é essa a percepção do meu olfacto. O caso que referi foi caso único. Pelo menos lá na nossa tasca. Na vossa, também nunca notei nada do género, mas saberás tu, saberão vocês melhor.
Essa das fibras não me convence. Alguns dizem que é doença, então e o atestado médico?
Durante alguns anos apanhei um autocarro (de manhã bem cedinho)e eu lavadinha, cheirosa a levar com gente a cheirar tão mal, que não acredito que tomasse banho nem ao Domingo!!!
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