sexta-feira, julho 22, 2005

Desodorizem-se!!!


É uma velha preocupação que me assalta sempre que o calor aperta. Porque será que alguns e algumas não usam desodorizante?
Sempre acalentei a secreta esperança da democratização dos bons odores, um desejo alimentado pela massificação (do inglês mass) do 8x4 e do Impulse (que levava os homens a oferecer flores). No entanto, a realidade teima em revelar-se bem diferente.
Bem sei que é chocante, mas há pessoas que continuam a cheirar mal, porque, de certeza, não passam o esférico roll on na axila depois do banho matinal.
O problema sobe de tom, quando no Restaurante o empregado ou patrão malcheiroso estica o braço junto do nosso nariz para posar a travessa com o precioso manjar. Nesse momento infecto, não resistimos a soltar um tímido esgar devido ao asqueroso odor que nos faz tilintar o nariz e o cérebro.
A bem da humanidade, desodorizem-se! Vão ver que não custa nada.
O JellyJah patrocina e apoia os desodorizados, se assim não fosse, imaginem o que teria acontecido na ultima Oração…

5 Comments:

Anonymous Anónimo diz...

Para a "freguesia" que anda nos transportes públicos, nem preciso de me "drogar"... a mistura de cheiros é de tal modo violenta que escuso de ir ao Festival Sudoeste para "apanhar" uma "moca"... eh eh eh. Mas, brincadeiras à parte, o português é um bocadinho avesso à higiene. Não se esqueçam que só há bem pouco tempo o duche se generalizou. Antigamente estava associado ao luxo! Tomar banho era um luxo, meus amigos!!! Era aos domingos para estrear roupa nova para ir à missa! Ainda hoje, nalgumas terreolas perdidas neste Portugal mais-que-profundo- esta ideia persiste... Bem falado RC, na última Oração, se não fosse o desodorisante... valha-me Deus!!!! Nem quero pensar...

22 julho, 2005 17:34  
Anonymous Anónimo diz...

Presumo, caro RC, que a questão não está só no banhinho, na axilazinha e no roll-on. Também está, mas há gente que usa roupa fibrosa e não a muda no fim do dia...

Descobri isto há uns anos, no meu local de trabalho, por causa de uma estagiária que fedia.
É raro uma estagiária feder, mas aquela fedia e não era pouco.
Um dia alguém comentou o caso e acabou toda a gente por assumir que tinha dado conta do problema.

A conversa chegou à senhora do bar que também notara o problema e se prontificou para o atalhar.
Com savoire-faire conversou com a rapariga e lá concluiu que o problema residia essencialmente no pouco cuidado com as roupas.

O que é certo é que o problema deixou de existir.
Toda a comunidade ficou grata à senhora do bar.

22 julho, 2005 19:53  
Anonymous Anónimo diz...

Querida Jellygina...
Disse-o porque é essa a percepção do meu olfacto. O caso que referi foi caso único. Pelo menos lá na nossa tasca. Na vossa, também nunca notei nada do género, mas saberás tu, saberão vocês melhor.

23 julho, 2005 17:03  
Anonymous Anónimo diz...

Essa das fibras não me convence. Alguns dizem que é doença, então e o atestado médico?

23 julho, 2005 23:52  
Anonymous Anónimo diz...

Durante alguns anos apanhei um autocarro (de manhã bem cedinho)e eu lavadinha, cheirosa a levar com gente a cheirar tão mal, que não acredito que tomasse banho nem ao Domingo!!!

24 julho, 2005 02:30  

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