segunda-feira, outubro 31, 2005

Wallace, my man!!!


Eu vou votar no Wallace!!!
Pelo menos posso confiar no cão! Posted by Picasa

domingo, outubro 30, 2005

Horas

Há irritações que se herdam e esta é uma delas. Tal como o meu Pai, sou frontalmente contra a mudança da hora. Esta obrigação está no Top Ten das coisas mais estúpidas que caracterizam as chamadas sociedades civilizadas. Por mais voltas que dê, não encontro um argumento plausível que justifique a tarefa de, ano após ano, ter de atrasar os relógios uma hora.
Uma vez disseram-me que era por causa das Vacas, como se as vacas não soubessem que quando o sol nasce começa o dia e quando se põe começa a noite. O argumento mais utilizado é o das criancinhas e das escolas. Os petizes podem assim ir de dia para a escola, o que constituiu uma verdadeira falsidade e parvoíce. Com a hora de Inverno, as crianças entram e saem da escola já a noite vai alta, no entanto, se estivesse em vigor a Hora de Verão, ainda apanhariam o famoso e misterioso Lusco-fusco.
Com a Hora de Inverno, todos saem e regressam a casa de noite. Parece que vivemos num país do Norte, onde às 3 da tarde é de noite. Se não alterassem a Hora, a imperial de fim da tarde poderia ser ainda contemplada com uma réstia de sol.
O mais irritante é que nos próximos dois dias vamos ouvir repetidamente a frase: “Olha! Ontem por esta hora já era 1h da manhã.” ou ainda “o que vale é que posso dormir mais uma hora”.
Estou zangado, mas mesmo assim não sou tão radical como o meu Pai que nunca acerta os relógios. No pulso do meu Pai é sempre Verão.

PS: Este Post foi escrito na hora antiga

terça-feira, outubro 25, 2005

Uma provocação à Ordem



Enquanto uns perdem tempo, outros ganham-no. Será que a Ordem vai permanecer calada perante tamanha provocação?

PS: Esta informação chegou via mail.

domingo, outubro 23, 2005

O mistério do Pato


Inanimado e no meio de uma poça de sangue, o pato jazia com um ar sereno. O ar de quem tinha deixado de sofrer e podia finalmente repousar depois de uma aliviadora morte.
Duas carrinhas repletas de agentes especiais, em fatos especiais e com mascaras especiais travaram com brusquidão junto do corpo do pobre pato.
As equipas não perderam tempo, saíram dos veículos com uma parafernália de cromados e assépticos objectos. Tentam confirmar as suspeita do costume: seria Gripe?
As testemunhas foram interrogadas enquanto as brancas equipas prosseguiam a autopsia ao pobre pato. O dono jurava a pés juntos: “nesta propriedade ninguém abusa dos patos, nem das galinhas. Somos gente de respeito. Ao que sei nenhum se constipou. Todas as noites os aconchego antes de dormir.”
No interior das carrinhas, os computadores analisavam as primeiras amostras de pele, de sangue e de trampa. A trampa das aves é essencial para determinar a causa de morte. Há especialistas de renome internacional que passaram anos a estudá-la.
As primeiras análises deram negativo. Um grande ponto de interrogação surgia por cima da cabeça dos especialistas. “Afinal de que morreu o Pato?” – perguntavam-se todos em silêncio. Pelo sim, pelo não, o melhor era pôr o quintal sobre sequestro. “O senhor não pode sair pela porta das traseiras. O quintal vai ficar de quarentena. É uma ordem de Bruxelas.” – dizia um dos elementos da equipa e que aparentava ser chefe.
No meio de toda a confusão, a pequena Ivete puxava com insistência a manga do avô. Nestes momentos ninguém dá importância a uma criança de 5 anos, que de lágrimas nos olhos chora a morte de um pato, que mais cedo ou mais tarde seria comido no grande almoço de Novembro. Mas a Ivete não desistia. A criança gritou e todos se calaram: “O Pato morreu por ciúmes.” Dezenas de cabeças viraram-se naquele instante para a frágil e doce Ivete, que de bibe vestido e de chinelas da Barbie avança a mais efabulada explicação para a morte do Pato. “O Pato foi assinado por um Pato Mudo que namora com aquela Pata!” A razão apontada era a mais absurda que lhes podia passar pela cabeça, até que um dos elementos da equipa apontava para várias feridas feitas por um bico. Era dessas lacerações que o sangue vertia. Ao fundo da capoeira um Pato Mudo escondia-se na sombra. Do lado oposto uma Pata cabisbaixa guardava os ovos, como se fosse a coisa mais importante da sua vida.
As equipas arrumaram os equipamentos e saíram aliviadas. O quintal voltou ao normal e a Ivete voltava a sorrir. Ao colo do avô segredou-lhe “as pessoas acreditam em cada coisa…”

terça-feira, outubro 18, 2005

Quem é Durão?


Fiquei preocupado quando um fiel escudeiro desta desordenada Ordem me perguntou: “quem é Raul Durão?”
Não é possível que esse versátil locutor/jornalista da RTP tenha caído no esquecimento.
Aqui fica a devida homenagem a esse timoneiro do Ponto por Ponto, visionário vespertino talkshow, que à época se designava por Magazine Informativo. Muitos dos peregrinos se recordarão dos “apontamentos de reportagem” e do jovem, que tinha o melhor emprego da altura: testava jogos para o ZX Spectrum e dizia de sua justiça. Devo também recordar que essa primeira consola de jogos chegava para as encomendas, apesar de ter apenas 48k. Fica feita a homenagem a esse controverso Durão da RTP do preto e branco.

PS: Fica ainda um apontamento curioso. Raul Durão entrou para a RTP em 1971 com outros jovens promissores como: Ana Zanatti, Maria Elisa, Eládio Clímaco, mas deste herói dos Jogos Sem Fronteiras, falaremos mais tarde.

segunda-feira, outubro 17, 2005

Gripes...








Contra a Gripe das Aves o Templo recomenda uma inocente alegre canção:
Doidas, doidas, doidas
andam as galinhas
para pôr o ovo lá no buraquinho
raspam, raspam, raspam
p'ralisar a terra
picam, picam, picam
p'ra fazer o ninho.

Pequeno Post

Bem sei que não é de propósito, mas nenhum peregrino ou peregrina, cavaleiro ou cavaleira se dignou a fazer um singelo reparo: o link dos Arquivos já tem 6 meses disponíveis para ler e reler. Bem sei que o número de fiéis deste Templo tem vindo a diminuir ao longo de meio ano, mas continuamos sem esmorecer. Será que o desinteresse se deve ao facto dos cavaleiros e sobretudo as cavaleiras terem deixado de escrever?

Vida no Campo...

A vida no campo é tão saudável.
O ar e água são fresquinhos, os passarinhos cantam todo o dia e à noite vêem-se as estrelas.
No campo, comemos o que plantamos e criamos, não é preciso ir ao Supermercado.
Claro que viver no campo implica fazer trabalho de campo. Lavrar a terra, podar as árvores, limpar as folhas do jardim.
Pois é! É tudo muito lindo, mas só eu sei como tenho o corpinho. As costas estão feitas num oito, as mãos repletas de bolhas rebentadas, os braços doridos. Nunca como agora fez tanto sentido a frase: a terra a quem a trabalha!
Se eu vivo na cidade, se sou um urbano burguês, porque é que me havia de dar para pegar na enxada, na pá, no ancinho, na forquilha, no carrinho de mão????
Raios partam a vida no campo.

sexta-feira, outubro 14, 2005

THE BEST small COUNTRY IN THE WORLD-Apontamentos sobre a ScotLand

My fellow gelly bros an' sisters
Uma coisa é certa, a civilização existe a Norte do Condado Portucalense! Porém, para encontrá-la há que abandonar as costas da Península Ibérica, vê-las desaparecer por entre as nuvens, alojadas num ar mais rarefeito, alojado muito acima das nossas cabeças e continuar em direcção à primeira ilha euro-continental que se prefigure no horizonte!
Não se deixe enganar pelo tamanho desta e tomá-la por um novo continente (extra-comunitário), pois estranhos foram os desígnios da desagregação dos continentes a quando da génese do mapa planetário original, éramos nós ainda piquenos seres unicelulares!
Ao aproximar-se, deve porém, por mais que lhe apeteca aterrar, prosseguir pelo ar (não vá bater com as asas nas orelhas de um qualquer principe) até a plana paisagem ser abruptamente substítuida por altaneiras e verdejantes montanhas! Estas paragens de impressionante topografia começam inesperadamente a provocar-lhe o súbito desejo de descer, nem que seja para comprovar que os pontos brancos que salpicavam estes verdes prados não eram de facto enormes fardos de algodão mas sim ovelhinhas na maior quantidade por "square mile" alguma vez vislumbrada por este vosso guardião do Templo!
Continuamos 2ª feira - 'Till then... Excelsior

POST Post Scriptum. - Desculpem lá o "seriado" mas isto de recomeçar requer vários arranques! nada a que os nossos leitores já não estejam habituados! A episódios....!

terça-feira, outubro 11, 2005

Apelo

A Policia Judiciária solicitou ao Templo que divulgasse o seguinte Apelo: desapareceu dos Radares o furacão Vince. Sabe-se que se dirigia para Portugal e que terá optado pelo transformismo. O Vince apresenta-se travestido de Tempestade Tropical. As autoridades portuguesas procuram-no com insistência depois de terem alarmado a população, que mantém na retina as imagens do Katrina e do Rita e agora não sabem o que fazer. Se sentir uma brisa e levar com um pingo, que cai do beirado, contacte de imediato a Policia Judiciária. O Vince é um perigoso dia de Inverno no Outono.
Que país é este, que nem os Furacões cá entram?
Só prova que o Vince é uma Tempestade com dignidade. Passa ao largo e segue directamente para Espanha, onde vale a pena chover.
Hoje vou andar de moto.

PS: Só depois de postar este post, vi que Vader tinha postado sobre a mesma matéria. Mas tenho por regra, nunca deitar fora uma posta.

As saudades que eu já tinha...!

Inefáveis e mui querido(a)s gladiadore(a)s deste circo Jellyjhiano

Regressei, pois então!
Devolvo-me à proveniência, para junto deste lúdico espaço de conquistas e devaneios verbais (mentais)! Prostrado horizontalmente, esmagado pela agonizante saudade da tão refrescante companhia de meus irmãos em armas (e pequenos copos de plástico)!

Este vosso semelhante, regressado de terras altas e gélidas, sente o inexplicável fervor de incontida alegria ao voltar a partilhar convosco a inglória tarefa ciêntifica de isolar e estudar os fenómenos sociais lusitanos e demais globais, que tanto apoquentam os mortais!
Voltando renovado, porém dentro da continuidade, solidificarei aspectos de uma análise mais personalizada que se pretende mais contundente e discutível, menos evasiva e recalcada.

As minhas mais sinceras desculpas pelo desagradável isolamento a que me obriguei, mas um gajo tem que passear e ver as vistas de vez em quando! O mundo não é só Lisboa e Felgueiras!
Punição aos criminosos e glória aos justos, porque deles será o reino da gelatina!!!

Inpectore sempre vosso,
Excelsior

Devolvido à proveniência há mais de 3 gerações!

segunda-feira, outubro 03, 2005

Prête à Porter

Como os peregrinos já sabem, sou frequentemente assaltado por estranhas dúvidas. A última surgiu no Domingo à noite.
As meninas que trabalham nas lojas de Roupa estão geralmente de trombas por uma questão de estilo ou por se sentirem enfadadas com a tarefa?
Para o debate, há que ter em conta um facto curioso: as trombas são mais visíveis nas lojas femininas e praticamente nulas nas secções e lojas masculinas.
Confesso que também estaria de trombas se trabalhasse numa loja de prête à porter. A quantidade de produtos a precisar de arrumo, depois das tácteis visitas dos clientes, é incomensurável.
Confesso que neste fim-de-semana cheguei a perguntar à minha Musa: “Esta loja foi assaltada?”

Comunicado Oficial

Este vosso criado pretende esclarecer que desconhece em absoluto a eventual organização de uma Passagem de Ano Jellyjah.
Sei que correm rumores pelos corredores do Templo que apontam para a realização de um mega-evento, mas ao que sei: nada está a ser preparado.
Este é o tipo de coisas que merece um comunicado oficial.

domingo, outubro 02, 2005

Banho no Limbo

Nas noites de sábado há meio mundo que parte para a folia e outro meio que se lamenta por não ter onde, nem com quem foliar.
Não me incluo em nenhuma das duas metades, orgulhosamente pertenço aqueles que ficam no limbo da Saturday Night Fever.
É meia-noite, as filas de carros crescem à velocidade do desejo da diversão nos locais habituais. Em minha casa, a água corre quente para a banheira, depois de mais um dia de atarefados trabalhos braçais.
A espuma cresce, o cigarro espera no cinzeiro.
Mergulho na banheira saboreando um belo pedaço de nicotina, enquanto no Rádio toca a “Menina Dança?”, na Antena 1 com o mítico José Duarte.
No meio do caos da noctívaga diversão, repouso como repousamos durante nove meses no ventre materno, a única diferença é mesmo o cigarro.
Uma hora de pura tranquilidade. Serenidade que nos deixa pensar e que nos permite escutar a própria voz.
Não consigo evitar o sorriso quando lembro que passei um dia entre gerações. Primeiro ensinando os Pais, na casa dos 60, a comunicar através do Messenger, depois tentando criar uma história minimamente plausível para adormecer a sobrinha de 5 anos. Apesar de tudo, a primeira tarefa é bem mais fácil do que a segunda. A B não dorme se a história lhe soar mal. O tio tem de dar o seu melhor para que a noite de B seja passada no meio de Fadas, Príncipes e animais que falam. O tio cala-se, pensando que B já dorme e aliviado por não ter de terminar uma história sem fim, mas a B irritada pergunta “então e o resto?”. O Tio continua, falando praticamente em surdina. Na sua brutidade, não resta aos homens mais do que um baixo tom de voz para incutir a serenidade num ser tão pequeno e frágil, que nos ama sem questionar. B finalmente adormece. Quando acordar será a vez dela contar uma história ao Tio.
Tudo isto se ouve na banheira à meia-noite.


PS: Peço aos peregrinos que não me imaginem nu na banheira, iria estragar o clima. Afinal de contas, nem tudo é perfeito.

sábado, outubro 01, 2005

2 em 1

Regresso envergonhado pela ausência. De cabeça baixa, presto a minha homenagem aos peregrinos que resistem e continuam a visitar o Templo.
Não consigo deixar de pedir perdão recorrendo ao argumento da vida muito agitada, que me tem impedido de postar com a regularidade desejada.
Nos últimos tempos o trabalho na cavalariça tem-me roubado alguns prazeres adquiridos, como o de escrever nesta fantástico Templo. Não vou cair de novo no erro de dizer: “agora é que é”. Apelo ao que resta da vossa compreensão para que não deixem de visitar esta vossa casa.

2ª Parte

Alguns dos peregrinos avançaram a hipótese de uma nova Grande Oração já neste mês, mas tal parece-me impossível. Não sendo eu o dono dos grandes encontros, posso afiançar que novo evento não deverá acontecer antes do final deste ano. Criando a tradição, nada como o frio Janeiro (mês primeiro) para realizar a Grande Oração.