sábado, setembro 17, 2005

Eu sou um Calhau

Uma conversa no blog do lado motivou-me a erguer a voz em defesa do Calhau. Afinal de contas, este é um pais famoso pelos seu calhaus, que alinhados e juntinhos fazem a mundialmente famosa Calçada Portuguesa. Não deixa de ser incrível que uma das candidaturas à Câmara Municipal de Lisboa defenda o fim do Calhau, remetendo-o para o museu vivo que deveriam ser as zonas históricas da cidade.
Não acabem com os calhaus, Portugal é um país de calhaus e será sempre, mesmo que os tentem esconder.
Pensem nas desvantagens de acabar com a existência deste nobre ser: entrar para as Grandes Orações pisando cimento; não ter o que atirar à policia e às claques rivais; acabar com os calceteiros, os únicos que são pagos para andar de cócoras; não ter onde tropeçar; não ter onde furar os pneus… que chata seria a nossa vida.
Calhaus contem comigo para vossa defesa. Adaptando a famosa frase de JFK, digo: Eu sou um Calhau.

Em Nome de Vader

Bem sei que o que move os peregrinos é uma explicável vontade de escarnecer da fúria postadora do nosso Lord Vader, no entanto, estão a ser muitos os ataques e por isso impõem-se uma defesa.
Lord Vader ama este Blog e fica triste quando os residentes (nos quais me incluo) não cumprem os serviços mínimos de postagem. A amargura, em conjunto com a síndrome de Posting, leva o nosso Vader a uma tentativa de escrever pelo menos um texto por dia.
Quando alguém faz o que pode, a mais não é obrigado. Não sejam maus para o nosso Duarte Vader, recordista do Templo no que toca à palavra escrita.

PS: Vês Vader, só tu me fazes postar assim. (isto está um pouco boiola)

terça-feira, setembro 13, 2005

Decreto

Penso que são mistérios como este que me impedem de sair de uma vez por todas deste país. São questões que têm de ser resolvidas e sem delongas. Não ficaria bem com a minha consciência se não conseguisse quebrar este enigma. Falo obviamente da Bata usada por milhões de portuguesas.
Sempre me intrigou a atracção feminina pela Bata, aquela de cor duvidosa que se cruza na cintura e que não se percebe onde começa e acaba. Aquela que desenha um decote triangular que destaca com pudor os seios imensos e aguça os contornos redondos de barrigas descuidadas. Essa mesma.
A minha preocupação aumentou consideravelmente quando um dia me deparei com uma criança, quase a saltar para adolescência, vestida com uma bata. Um pobre rapaz que vestia uma Bata. Uma imagem horripilante que me assustou. Por momentos pensei que pudesse gostar de vestir roupas de menina, mas se assim fosse, por que não um vestido assinado, um Dior, um Chanel ou até mesmo um Gaultier. Não. O pobre rapaz tinha sido apanhado pela Bata da mãe ou da avó, da irmã ou da tia e estava profundamente alterado.
Para onde quer que olhe, excepto em casa, lá estão elas, as Batas. Na rua, em casa, no café, na papelaria, na mercearia e até na televisão (ainda bem que na Rádio não se vê). São aos milhões. Elas andam aí para tentar prender-nos a uma existência pobrezinha e inestética.
A Bata é Feia? É.
Tem alguma aplicação prática, mesmo para os Trabalhos Domésticos? Não.
É preciso acabar com a Bata, ela é espelho de um povo triste e monocórdico. Isto só lá vai com Jellyjah.
Decreto: de hoje em diante estão proibidas as Batas nas Grandes Orações.

segunda-feira, setembro 12, 2005

Maldito Sudoko!

As férias estavam a ser boas. Papo para o ar, rabinho a dar a dar, na água chapinhar, até que o maldito surgiu para me atazanar.
Sei que as peregrinas e peregrinos vão ficar chocados, mas só dei de caras com o Soduko há pouco mais de dois meses e nunca mais fui capaz de parar.
Foram dias e dias deitado nas areias quentes de livro e caneta nas mãos. Número atrás de número, lógica atrás de lógica, grelha atrás de grelha.
Apesar dos avisos fiquei imediatamente agarrado e como acontece com a droga fui obrigado a aumentar a dose, passando dos mais elementares para os impossíveis samurais.
A minha vida passou a ser um inferno. Sempre que fecho os olhos, vejo números, letras e grelhas.
Quero neste post fazer um apelo: NÃO EXPERIMENTEM E NÃO CARREGUEM AQUI!!!!
Depois não digam que não avisei.



sábado, setembro 10, 2005

Vamos tratar da Saúde ao Vader

O nosso Duarte Vader está gravemente doente. Foi-lhe diagnosticada a síndrome de Posting. Os doentes com esta maleita não conseguem parar de escrever.
Depois de anos de investigação, uma equipa de cientistas japoneses conseguiu estabelecer uma relação directa entre a síndrome de Posting e a ingestão de forma continuada de JellyJahs.
O nosso Duarte Vader não foi capaz de se ficar pelas Grandes Orações e entregou-se ao consumo abusivo e ininterrupto de JellyJahs.
Preocupados, os restantes cavaleiros e amazonas tentam desesperadamente encontrar uma cura para a doença que aflige Lorde Vader, mas até agora sem sucesso. A única solução é prende-lo num local sem acesso à Net, onde será amarrado, porque a privação do teclado provoca nestes doentes alucinações e reacções violentas.
Espero que o perdoem, pois ele não consegue parar de postar, nem sabe o que faz.


Saber Enciclopédico:
Alfred Posting era neurologista no Hospital Central de Colónia quando descobriu a sindroma que mais tarde viria a receber o seu nome.
Intrigado com o tempo que os seus alunos passavam em estranhas festas e à frente do computador, Posting realizou vários exames aos cérebros dos jovens. Descobriu uma estranha e verde massa gelatinosa alojada no cerebelo (a azul na imagem). Concluiu que aquela massa desencadeava nos doentes uma incontrolável vontade de colocar posts em blogs obscuros.
Alfred Posting morreu sem realizar o grande sonho de descobrir de que era feita a estranha massa verde e a forma como ela penetrava no crânio. O mistério foi resolvido anos mais tarde por uma equipa de cientistas japoneses da Universidade Tóquio. No entanto, a cura continua por encontrar.

quinta-feira, setembro 08, 2005

Um abraço a todos

Há algum tempo que vinha pensando nesta decisão. Hoje ao olhar para o blog fiquei sem dúvidas.
O Jellyjah está a afastar-se de algum espírito inicial que, perdoem-me a imodéstia, sei muito bem o que é.Esperemos que em breve haja um encontro que reponha alguma normalidade. Ou então que se acabe.
Agora, aqui, a coluna da direita parece-me grande demais para mim. E longe do verdadeiro e inicial JellyJah. Sabem os que a fazem que gosto muito de vós. Os leitores deste blog também.

Um abraço a todos.
No hard feelings.
JPF

Carta Aberta a Lord Vader

Caro Duarte Vader, espero que esta carta te encontre bem, nós por cá, vamos andado como Deus deixa.
Escrevo-te estas linhas abertas para justificar o meu silêncio. A vida não tem sido fácil. Essa senhora duvidosa (a vida) tem-me roubado tempo precioso. Ela não me larga e obriga-me a adiar um dos grandes prazeres da minha singela existência: escrever no e para o Templo.
A minha alma só descansa, porque sei que tens desempenhado o teu papel de aprendiz ao chamares a ti as rédeas da postagem mínima obrigatória.
Prometi e cumprirei: Voltarei e em Força!

PS: Partilho as tuas dúvidas sobre uma Grande Oração na Filial Nortenha. Eles falam, falam, falam…

PS2: A quem estiver interessado, eu e o La Z Jelly dispomos de uma vasta colecção de desenhos animados checoslovacos, que podemos ceder gratuitamente. Embora em menor número, temos ainda algum do melhor cinema erótico do Reino do Botão, mas esta colecção não podemos emprestar.

quinta-feira, setembro 01, 2005

O Regresso

Depois de longa e um pouco forçada ausência, regresso ao matraquear do negro teclado.
Durante o longo período de meditação estival decidi percorrer os passos de grandes homens da cultura mundial, como Boloni e Mourinho. Comprei um pequeno Bloco de Notas. Nos próximos dias darei conta aos mui nobres peregrinos dos pensamentos que me assaltam.
Voltarei e em força.