quarta-feira, junho 29, 2005

JellyJah de Verão



Acabei de desligar o telefone e ainda estou em estado de choque. Pedro e Inês casaram no domingo.
O Pedro contou-me que depois de terem partilhado um JellyJah para dois, na Grande Oração, partiram no primeiro voo para Las Vegas, onde oficializaram a ligação. Estão nesta altura em Bora-Bora a gozar uns merecidos dias de Lua-de-mel.
Segundo Pedro, os preços são convidativos e fazem ofertas especiais para grupos. O hotel dispõe ainda de uma praia reservada para orações, sem limite de tempo.
Entretanto, liguei para a Rodoviária da Polinésia que me garante ter disponível dois autocarros de 55 lugares cada. O Expresso parte de Entrecampos, em Lisboa, às terças de manhã.
Uma vez que tudo o que mexe tem programas de verão, também o Templo vai iniciar a época.
Já agora, alguém me explica a razão pela qual as vulgares chinelas de enfiar o dedo se passaram a chamar havaianas?

terça-feira, junho 28, 2005

O Templo da Elegante Amizade


Queridos Amigos
Não me lembro de alguma vez ter ficado imediatamente satisfeito após a realização de qualquer iniciativa na "Caixa" (CEO), casa pela qual sou um dos indefectíveis responsáveis desde há já alguns anos! Obriga-me a natural e genética reserva a guardar sempre umas reticências no bolso, não vá precisar delas para pedir desculpa ou corrigir alguma coisa da próxima vez que abrir as portas a quem lá vem! E desta vez, afianço-vos, também não foi excepção!
Nunca consigo evitar um certo desconforto duodenal, uma languidez na alegria que teima em não se manifestar nas devidas ocasiões (nas devidas proporções)! E ainda MAIS agora!
Ainda mais porque me foi facultada a grata oportunidade de conhecer e conviver com tamanhas personagens! Eu, ordenado In Pectore, por entre os regaços de tanta gente eloquentemente boa, não sendo eu sequer colega de trabalho ou de profissão!
Devo agradecer-vos por isso! Por serem como são! Formidáveis!
Que saudável inveja tenho eu de ti, RC meu irmão!

Parece-me agora que se divertiram! Sinto-me feliz com isso! Muito! Ainda Bem!
Exulto a abnegação e a entrega das Amazonas e Cavaleiros desta ordem que tornaram esta celebração sem precedentes possível! Lamento que esta não possa ter continuado por mais uns instantes, mas a legislação em vigor, a nossa licença e a localização deste Vosso Templo (bairro residencial), não o permitiram! Pelo facto lamento bastante e solicito a compreensão dos acólitos!

Particularizando algumas situações de humana exemplaridade obrigo-me a citar os seguintes JellyJihanos:
JPF- P'lo interesse, dedicação, brio e qualidade. Excelsior "Round Face"!
INSPECTOR- P'lo jeitinho com que trataste do material. Excelsior "Sting"!
JELLYGINA- P'lo contagiar das hostes, pela alegria e amizade! Excelsior "Gina Furacão". (Get well soon, best regards to the litlle toe!)
PIPAS BUBBLES- Um exemplo de civismo, solidariedade para com a causa e por seres tão fixe e simpática pá. Excelsior "Tia"!
RC- Por me teres proporcionado a convivência com tanta gente de rara e impagável beleza! Excelsior Conceição!
CC- Por seres quem és (e por me teres emprestado o spray para a dor asiática)! Excelsior Amiguinha!

Testemunhei a fé e a devoção! Provei da festa e da adoração! Guardei a amizade e a comoção!
Estou mais rico!

Em meu nome e da Caixa Económica Operária, obrigado... E VOLTEM SEMPRE!

A sofrer da dor asiática há mais de 3 gerações!
EXCELSIOR

P.S. E alguém me explica que raio de fetich foi esse com a côr laranja?!
Posted by Hello

Três segredos que merecem ser contados

O espírito JellyJah é mais ou menos conhecido de todos. A noite de sábado ficará certamente na nossa memória. Quem lá esteve sabe certa ainda que - para muitos ainda - parcialmente o que tudo isto é.

No momento em que a poeira assenta, acho por bem revelar aqui 3 elementos fundamentais da genealogia JellyJah, que nem todos os Cavaleiros conhecem na totalidade.

1. Em nome da Ordem, quero saudar de uma forma muito agradecida ao Grupo de Belém. Nunca falharam no seu apoio, na presença, na alegria e no convívio. Embora a Ordem esteja mais sediada no Chiado, todos os que a cultivam devem saber quão importante têm sido para estas festas as tropas lideradas por AyaSofia.

Sei que em Belém também o Templo JellyJah é lido, apreciado e cultivado. Quero que saibam que esta casa é também vossa.

2. Já aqui se elogiou o contributo especial que os Cavaleiros do Norte sempre trouxeram. Chegam com uma alma maior que o número. E também nunca falharam.

Mas, infelizmente, ainda não está cumprido um desejo pessoal.
O de trazer ao JellyJah uma das pessoas em quem me inspirei quando esta aventura se colocou.

Cumprindo as regras, não vou revelar o seu nome.
Mas alguns cavaleiros devem estar lembrados de uma operacional nortenha da reunião de Évora, com flash em punho e cabelo ruivo. Muitos operacionais foram fotografados por ela.
Mas antes disso eu já tinha sido capturado por ela para uma outra irmandade que, eu diria, é a irmã mais velha do JellyJah. Ou prima. Ou gémea, não sei.

JellyJah tem tudo a ver com Super Cock - um dos mais interessantes movimentos de celebração da música portuguesa dos últimos anos. Vem do Porto, esse Porto que eu amo, essa cidade onde nascem e crescem tesouros demasiado privados. Demasiado caseiros.

Nobres Cavaleiros, um dia homenagearemos, no momento certo, no local certo, ainda que em célula restrita, essa linhagem a que de facto também pertencemos.

3.Por fim, quero deixar expresso que o JellyJah tem origens internacionais ainda no momento do embrião. As células estaminais das poções foram fornecidas originalmente a AyaSofia por um dos poucos mas notáveis Imigrantes da Ordem.

Sei bem que és um entusiasta do JellyJah. Pude ver na pista da Graça.

Obrigado Amigo Sueco, por teres disponibilizado o know-how que nos levou a este saber-fazer.

Este saber fazer amigos,
a dançar, a beber e a cantar.

Laranjas do acaso



Ao contrário do que se possa pensar a cor da vestimenta não foi combinada. É o que dá interiorizar o espírito JellyJah.
O Agradecimento é para vocês.

Instantâneos

Pés


Como já disse a entrega à causa deixa marcas profundas. Ao que apurámos, para além da nossa formosa JellyGina, outras duas donzelas sofreram ferimentos ligeiros de inferior gravidade. A nossa alquimista Lady Gó queixa-se de uma sombra negra no peito do pé, já Lady Jo foi atingida em cheio num dos dedos do pé.
Não deixa de ser interessante que a parte do corpo mais atingida nas grandes orações seja o pé. Os pés, palavra curta e autoritária, apêndices que nos unem ao chão numa desesperada tentativa de nos impedir de voar para a Terra do Nunca. Apêndices de impacto estético questionável para alguns, verdadeiras explosões de beleza para outros. Sobre pés e sandálias já muito se escreveu aqui, como também nos Blogs do lado, no entanto, publica-se nova foto de pé e não foto em pé, sobre o pé ferido de uma das nossas donzelas, que mal se conseguia pôr de pé por causa do maldito pé.
Não me considerem insensível por não ter pena do Pé, apesar dele me manter em Pé, é por causa dele que nunca me esqueço que estou preso a terra e que não posso voar até a Lua. Por isso, castiguem-se os pés. Em cada Oração Jellyjah deve-se dançar até cair, é obrigatório deixar os pés doridos e a latejar. É nesse momento mágico em que os pés pedem para não estar em pé que finalmente podemos voar.
Viva o JellyJah
Abaixo os Pés

Do meu estrado

Mirei-vos de cima para dançar convosco.

Vi cumplicidades de sempre, palmadas juvenis.
Olhos fechados de felicidade,copos na mão, braços entrelaçados.
Abraços prolongados.

Adorei essa centena ou duas
gargalhando amizade no velho soalho operário.

Do meu estrado
de joelhos
o meu obrigado
em disco riscado.

Memória de Janeiro


Enquanto esperamos pelas fotos de Junho, aqui fica o prometido pacote recebido das mãos da Tia. Foi assim em Janeiro, tanto quanto a reverenda conseguiu captar...


A Tia estava numa de planos inclinados...


Claramente espacial... uma temática contígua ao JellyJah !

Mas atenta aos consumos terrenos...



segunda-feira, junho 27, 2005

E agora...

Durante mais de um mês vivi o temor do fiasco de uma oração que se pretendia única. Mais uma vez não tive razão. As melhores expectativas foram superadas sem a menor dúvida com a presença de mais de 100 peregrinos e peregrinas que incorporaram o espírito JellyJah.
Devido ao inequívoco sucesso, a fasquia subiu e muito. As próximas Orações terão de corresponder aos anseios dos mui nobres peregrinos. Toda os participantes pedem mais, mas vai ser preciso esperar e estar atento.
A Grande Oração correu bem a todos os níveis e modéstias à parte, a organização foi excelente.
O único facto a lamentar é o ferimento ligeiro sofrido pela nossa Amazona JellyGina, cuja entrega à causa deixou marcas no corpo. Estou certo que a recuperação será rápida, até por que conta com a colaboração de São JellyJah.

Nesta altura importa abrir dois debates:

1 Deverá o Templo continuar Aberto?

2 Deverá a Grande Oração ter as portas abertas a todos ou deverá ser restrita a alguns iluminados pelo Espírito Jellyjah?

Sobre a primeira questão, devo dizer que quando criei este vosso espaço foi com a intenção de colocar este Blog ao serviço da causa, sendo a sua primeira função a divulgação de informações úteis sobre a Grande Oração. A Ideia inicial era sem dúvida encerrar o Blog depois da Grande Oração, mas este Templo assumiu outras funções para além de ser apenas o órgão oficial dos Cavaleiros organizadores. Este Templo é hoje ponto de encontro e local de troca de ideias. É ainda um espaço de qualidade.
Na minha modesta opinião, este Templo deve permanecer aberto, mesmo que a quantidade da produção diminua. Deve também alargar o número de residentes.
Se a opção for encerrar o Templo, não me peçam para o fazer. Não vou ser capaz de matar o monstro que criei.

Sobre a segunda questão, ainda não consegui formar uma opinião clara. Daquilo que pude observar da Grande Oração (sim, alguém tinha de estar a trabalhar e não a dançar) a entrega foi total. No entanto, talvez se tenha perdido a inocência inicial característica do espírito JellyJah. Será que as Orações devem ser abertas a todos ou deverão ser restritas aos iluminados pela gelatina radioactiva? Vou meditar sobre a resposta.

Eu sei que este post já vai longo, mas é necessário agradecer a colaboração da CEO, sobretudo na pessoa do nosso La Z Jelly. Os meus sinceros agradecimentos também às nossas formosas Ladys Ayasofia, Pipas Bubbles, CC e Gó pelos magníficos JellyJahs e ainda ao Inspector que foi capaz de desembaraçar os problemas técnicos sonoros e luminosos.

PS: Espero que desta vez se consiga reunir as fotos da grande Oração para posterior divulgação.

PS2: Não se queixem do Calor, porque eu avisei.

PS3: A Inês e o Pedro estiveram lá. Não vão acreditar, mas vi-os a partilhar um Jellyjah.

domingo, junho 26, 2005

E então.... gostaram ?

Lindo



Lindo, não foi...

sábado, junho 25, 2005

Previsões

Céu limpo ou pouco nublado. A temperatura rondará os 17 graus no exterior e o vento vai soprar de Noroeste a uma velocidade de 20 km/h. A humidade no exterior rondará os 65%.
Para o interior do Templo prevê-se uma temperatura muito superior e a humidade relativa do ar deverá rondar os 90%.
Estão reunidas as condições para uma grande sessão JellyJah. Faltam apenas 5 horas para a grande Oração, a maior de sempre.

Tudo Pronto! Que entrem os peregrinos...

Amazonas, Cavaleiros, Peregrinas e Peregrinos, venho por este meio informar formalmente que está tudo preparado para a Grande Oração.
Com uma organização capaz de ombrear com eventos como o Euro 2004, esta vossa equipa de cavaleiros foi capaz de levar até ao fim esta mui nobre empresa.
Acreditem que já estamos em JellyJah, estou a escrever envolto no inconfundível odor do maravilhoso néctar.
O Grande Templo aguarda por vós.
Preparem-se para viver aquilo que nunca pensaram ser possível.

Impõem-se agradecimentos especiais a quem tornou tudo isto possível:
Guardiães do Templo (CEO)
Ladys Ayasofia, CC, Gó e Pipas Bubbles, as nossas formosas alquimistas.
Inspector, pela sua capacidade técnica.

quinta-feira, junho 23, 2005

Pormenores

Quando faltam pouco mais de 48 horas para o início da grande oração, estamos em condições de adiantar que está tudo praticamente pronto. A nossa Passarola está pronta a voar. Lembro que devem procurar neste Blog as informações úteis disponibilizadas por estes vossos Cavaleiros.



Aqui têm a planta da Localização da Rua Voz do Operário. O Melhor acesso é através do Largo da Graça. Quem vem do Rio deve subir em Santa Apolónia ou pela Sé. Quem vem de terra seca, deve entrar por Sapadores. Alguma dúvida: basta seguir a linha do eléctrico. O Melhor é ir de Táxi.
Não se esqueçam que as portas abrem às 22h30 e encerram às 00h00, depois será necessário tocar na campainha do 3º Andar.
Para jantar, há muitos Restaurantes e Cervejarias no Largo da Graça. Para grupos grandes recomenda-se a Mourisca, junto da esplanada da Graça.
Para esclarecer alguma dúvida basta perguntar aos serviços de apoio da grande Oração.

PS: Já agora, só mais uma coisa. Já passámos a barreira das 6 mil visitas.

Um JellyJah para dois - O Grande Final

Sábado, 25 de Junho, onde Lisboa se Ri.

Pedro foi o primeiro a chegar. À porta um barrigudo distribuía uns estranhos shots.
-É JellyJah. É Obrigatório levar pelo menos um.
Pedro subiu ao 3º andar de um edifício da era industrial. Já tinha passado por ali, mas nunca imaginou que lá dentro havia um belo salão de baile. No palco, um DJ com um ar circunspecto punha músicas. São músicas de Fuga, pensou Pedro.
À Porta, Inês nem queria acreditar no preparado vermelho que um barrigudo lhe dava. Eu não vou beber esta porcaria. Mas porque é que eu vou na conversa delas, pensava Inês enquanto subia ao 2º Andar. Olhou para o palco e pensou: Músicas de Libertação.
A noite corria. Uns loucos bebiam, saltavam e dançavam como se aquela fosse a última das noites. Uma jovem formosa ensaiava passos de sevilhana, um outro, como um farol, olhava em redor de uma altura considerável. Atrás do Balcão, um misterioso citava passagens do Dom Quixote de La Mancha enquanto servia JellyJahs.
Naquele ambiente digno de filme independente, Pedro descia para a Pista e Inês subia para o Bar. Cruzaram-se na escada e pararam. Pedro e Inês repararam na conversa de um casal. Ele, descalço e com as lágrimas nos olhos, dizia:
-Subi as escadas, mas já não as desço. Quero o corrimão só para mim!
Ambos sorriram quando os olhos se cruzaram por cima daquela cena. Pedro fez o que nunca tinha feito até aí. Meteu conversa.
Estavam de tal forma inebriados que já bebiam Jellyjahs de enfiada.
Uns acordes conhecidos soaram por todo o edifício e só aí perceberam que ele era o Pedro e ela era a Inês.
Ao som do E Depois do Adeus, Pedro pediu: Um JellyJah para dois.

FIM

quarta-feira, junho 22, 2005

Um JellyJah para dois XIII

O telefone tocou, mas como em tantas outras vezes não era quem Pedro mais desejava que falava do outro lado.
-Olá Zé
-O que fazes no Sábado? – perguntou José a Pedro.
-Nada
-Então vens comigo a uma festarola. E olha que é das rijas.
-Não sei. Não me apetece muito…
-Vens, vens. Precisas de te animar. Andas muito em baixo. E prometo-te que nunca irás a um festa igual. É de arromba!
Enquanto isso, do outro lado da cidade.
-Não vou nada. Joana, não conheço ninguém
-Se fores, eu vou.
-A Maria está dizer que vai. Anda lá. É uma festa dos amigos loucos do António e eu também não conheço ninguém.


PS: Amanhã chega o grande final da nossa Blognovela. Será que estão preparados?

Oh Tempo, já não precisas de voltar para trás



No verão faz-me falta o Outono. Faz-me falta entrar no cinema de tarde e sair já de noite. Levantar a gola do casaco por causa do vento fresco. Sentir o cheiro das castanhas e ouvir as folhas a cair. Prazeres que já não encontro.
Os cinemas nas avenidas fecharam e o vento não sopra fresco em Outubro. Os táxis já não têm a corrente envolta em tubo de plástico verde, que separava o condutor dos passageiros e ajudava a entrar e a sair dos velhos redondos Mercedes. Agora até o metro tem televisão nas estações, onde não se pode fumar.
O lanche na pastelaria da esquina foi substituído pelo hambúrguer no Centro Comercial. Nesses tempos só existia o de Alvalade e o Imaviz. As Amoreiras floriram bem mais tarde.
Faz-me falta esperar pelo Natal para comprar o Jackpot, a melhor colectânea dos êxitos de um ano que parecia nunca acabar. Agora temos MP3 e 56 canais. Acabou a Telescola e a Mira Técnica. Já não há séries policiais à terça-feira e a Lotação Esgotada às quarta-feiras. O Fred deixou de dançar com a Ginger, em vez disso, o Tom leva com um esguicho de água na cara.
O quadro de Abel Manta faz-me sempre regressar a esse tempo guardado na memória infantil.
Houve algo do passado que se perdeu, não se transformou, como mandam as leis da ciência antiga.
No entanto, há mundo novo que espreita e que quer entrar. Um Mundo que soube transformar o tempo que pensava perdido: O Mundo JellyJah.
JellyJah é futuro com memória dentro.
Não me vou deixar vencer pela nostalgia, só faltam 3 dias.

terça-feira, junho 21, 2005

Prostrai-Vos em Clemência e Adoração!


Prostrai-vos, eunucos da fé! Adorai São Jelly Jah! Beijai Nossas armas! Não vos desvieis nem um milímetro sequer da sua palavra! P'lo ser ébrio e bem disposto! Morte aos nossos antagonistas!
Excelsior Posted by Hello

Um JellyJah para dois XII

Toca! Toca! Não vou atender. Mas provavelmente teve um contratempo. Não. Não vou atender e deixar que o gozo continue.
Inês desligou. Tudo isto não passou de um embuste. Estúpido. O que ele queria era massagens.
A vida voltou a ser o que era. O episódio ainda estava lá, mas tinha terminado.
Pedro e Inês regressaram às vidas chatas que tinham.


PS: Amanhã será publicado o penúltimo episódio. Será que estão preparados para enfrentar o Grande Final???

TODOS A BORDO!!!!

Organizar uma Oração como a que se avizinha não é tarefa fácil, só cavaleiros com a tarimba destes vossos criados conseguirão levar adiante tamanha empresa.
Como sempre, há dificuldades, mas os nossos cavaleiros, socorrendo-se da frase emblemática de Duarte (Duarte & Companhia), enfrentam “o perigo com o sorriso nos lábios” e todas as dificuldades vão tombando, uma a uma, sem oferecer grande resistência.



A Locomotiva JellyJah está em marcha, segue a todo o vapor pelas planícies do cinzentismo. Ao contrário do Cavalo do Átila, que por onde passava já nada crescia, o comboio gelatinoso está a semear cor e alegria e até as plantas cantam “The hills are alive, with the sound of music”.
Espera-se a maior Oração de sempre no Universo JellyJah e como diria o irascível inspector da polícia na série televisiva Claxon, “tenho muitos anos desta merda em cima do pêlo para me enganar”.

Duarte Vader carrega a caldeira de carvão!
Grão-meste faz soar a Buzina!
La Z Jelly faz mudar a agulha dos carris!
Sancho Pança engata as Carruagens!
JellyGina recebe os passageiros!
Eu grito: Todos a Bordo!!! Vamos arrancar! A todo o Vapor!

PS: Não há mais oportunidades. Vá lá diz: Eu Vou!

segunda-feira, junho 20, 2005

Guava Jelly (de Bob Marley)



You said you love me;
I said I love you.
Why won't you stop your cryin'? (cryin', cryin')
Dry your weeping eyes.
You know that I love - I love - I love - I love you so,
Da-da-dam da-da-damsel.

Here I am, me said,
Come rub it 'pon me belly
Wid you guava jelly,
Da-da-dam da-da-damsel

(Here I stand) Wo now!
(Come rub it 'pon me belly) Wo, now!
(Wid you guava jelly) Wo, now!

I really, really - I really love you;
Yes, I really, really love you, child.
I say you should stop, stop your cryin'
Wipe - wipe your weeping eyes
Tell you how I'm gonna love -
love you from the bottom of my heart
(Damsel) Oh, damsel!

(Here I am) Wo, damsel!
(Come rub it 'pon me belly) Wo, damsel!
(Wid you guava jelly),
Da-da-dam da-da-damsel.

(Here I stand) I can't explain,
(Come rub it) Though the fact still remain ('pon me belly):
I need your love (wid you guava jelly) so much.
Come-a, come-a, come-a, damsel, oh darlin'.

(Here I stand) Oh, damsel, baby.
Me say (come rub it 'pon me) - me say (belly) -
Me say (wid you guava jelly).

Um JellyJah para dois XI

Inês sentou-se sob o olhar atento do grupo protector, pronto para intervir ao menor sinal de perigo.
A conversa seguia estranha. Ela tentava compor a coisa falando do novo emprego, onde estava a cerca de 6 meses. Falava despreocupada perante olhar incrédulo daquele Pedro que só agora conhecia.
4h15.
Ela já não vem. Ou então passou, olhou, não gostou e seguiu. Que estúpido. Fui gozado. Pedro levantou-se e foi-se embora, irritado consigo mesmo,
A pouco mais de 3 metros dali, outro Pedro dizia:
-Vais-me desculpar, mas eu não me lembro de onde te conheço
-E Depois do Adeus
-E Depois do Adeus?
-Não és o Pedro? Larousse?
-Larousse? Não sou o Pedro Silva.
Se Inês os tivesse teriam rolado até à Rua Augusta. Tinha-se enganado no Pedro. O Rubor das faces não conseguiam disfarçar a vergonha que sentia naquele momento.
Depois de um atrapalhado pedido de desculpas, fez aquilo que já deveria ter sido feito há um quarto de hora, ligou para o Pedro.

domingo, junho 19, 2005

Encerrados

Estamos encerrados para descanso do pessoal. Reabrimos na segunda-feira para servir o almoço.

sexta-feira, junho 17, 2005

Jah Vive !!!




Jah Live
Children yeah
Jah Jah Live children yeah
Jah Live Children yeah
Jah Jah Live children yeah

The truth is an offence
But not a sin Is he who laugh last,
Children, Is he who win
Is a foolish dog
Bark at the flying bird
One sheep must learn
To respect the shepherd

Jah Live
Children yeah
Jah Jah Live children yeah
Jah Live Children yeah
Jah Jah Live children yeah

Fool say in their heart Rasta your god is dead
But I and I know, Jah Jah
Dread it shall be Dreader Dread
Jah live children yeah
Jah Jah live children yeah
Jah live children yeah
Jah Jah live children yeah

Let Jah arise
Now that the enemies are scattered
Let Jah arise
The enemies, the enemies are scattered

Jah live children yeah
Jah Jah live children yeah
Jah live children yeah
Jah Jah live children yeah

Faltam 8 dias - e ela acaba de confirmar presença...

Alerta Verde

Atenção a todas amazonas, cavaleiros, peregrinos e peregrinas falta uma semana para a grande Oração. A restrita Lista está praticamente encerrada. Quem ainda não o fez, deve enviar agora a confirmação de presença.
O Barrigudo encarregue de guardar a porta do Templo terá na mão uma lista dos peregrinos autorizados.
É também importante mencionar o nome de quem os convidou.
Não demorem, têm até terça-feira para se inscreverem. Não custa nada, basta carregar aqui.

Outras informações úteis:

Não há tabaco à venda no Templo. Os fumadores devem vir preparados.
O Carro, moto ou qualquer outro veículo deve ficar em casa. Para além da dificuldade no estacionamento, não queremos desgraças. Há praça de táxis junto do Templo. Outra possibilidade é o eléctrico nº 28.
O templo dispõe ainda de uma vasta colecção de cinzeiros e caixotes do lixo, nada de sujar a casa.
As Portas serão abertas às 22h30 e encerradas às 00h, depois será necessário tocar na campainha do 3º andar.
A Grande Oração arranca às 23h01 e termina às 4h. A celebração será presidida pelo magno sacerdote DJ Round Face.
Desaconselha-se a presença de menores de 16 anos.
Devem envergar roupa fresca e calçado confortável que permita rodopiar ao som dos nossos sagrados hinos.
Qualquer informação adicional deverá ser requerida junto dos serviços de apoio à grande Oração.

Um JellyJah para dois X

Sábado, 4 da tarde, Chiado.
Maria, Joana e António estavam sentados há 15 minutos e não acreditavam no que viam.
4 homens, sozinhos a ler o Expresso. Todos eles tinham cara de Pedro.
-Não achas que devemos avisar a Inês? Perguntava Maria
-Não, não vale a pena - dizia um enfadado António - quando ela chegar, o tipo vai mostrar-se.
Inês chegou cinco minutos depois da hora marcada para aumentar a ansiedade de quem esperava. No largo da esplanada, Inês não conseguia perceber as caretas desesperadas que o grupo protector lhe lançava.
Inês olhou e só então compreendeu. 4 homens a ler o Expresso. Qual deles seria.
Já passaram cinco minutos. Pedro estava de tal forma nervoso que nem reparava nos outros três possíveis candidatos a príncipe encantado.
Deve ser este. Pensou a Inês. Está com um ar nervoso e não para de olhar em redor. É este.
-Olá
-Olá
-Então sr. Pedro? Eu sou a Inês.
-A Inês… Sim a Inês.

quinta-feira, junho 16, 2005

Outra presença garantida

Um JellyJah para dois IX

-Estou
-Sim
-Bom dia, eu sou o Pedro
-Olá, eu sou a Spa.
Pedro sentia-se irritado, mas ao mesmo tempo fascinado. O jogo da sedução tinha destas coisas, no entanto, ela poderia estar apenas a gozar. Uma coisa é certa, pelo menos é mulher, respirou aliviado.
-E não posso saber pelo menos o teu nome?
-Inês
Pedro e Inês, pensou Pedro. Está tudo dito, um dos pares mais românticos da História de Portugal seria reeditado. Não havia lugar a dúvidas. Não podia falhar. O que falhava sempre nestas altura era a frase certa. Tinha de agir depressa. Esta oportunidade não podia ser desperdiçada com uma palavra mal empregue ou que pudesse ser mal entendida
-Queres tomar um café? Podemos combinar…
-Não posso.
É casada. Eu sabia que era sorte a mais. Estas histórias só acontecem nos romances de cordel
-Tenho uma vida muito ocupada…
-Deixa estar, fica para a próxima
-Não sejas parva. Vai! Vai! Dizia a Maria ao ouvido, enquanto seguia a conversa.
-Bom, no Sábado não tenho nada programado…
-Eu ligo-te para combinarmos.
-Ok.
Pedro não aguentou e soltou um grito contido que fez o Santos olhar por cima dos óculos. Um café! Um Café! Um café! É tudo o que me separa dela. Inês… Inês é bonito, tem uma sonoridade especial.
Pedro e Inês viviam um momento onirio só quebrado pela curiosidade de saber como seria o outro em pessoa.
-Nem penses que vais sozinha - disse Joana preocupada – e vou levar o António comigo.
-Se tu vais, eu também vou, atalhou Maria.
-Nem pensem!
-Ai vamos, vamos. Imagina que é o violador da Baixa.
-Chegamos antes e ficamos numa mesa à margem.
Os dias passaram a custo. Finalmente era sexta-feira. 7 da manhã. Ainda deve ser cedo para ligar, pensou Pedro. Vou ligar um pouco antes da hora de almoço. Podia ser no Chiado, na Brasileira. Não na Benard, sempre era mais distinto. Não. Na esplanada do São Luís. Merda! Não tenho uma única camisa de jeito passada a ferro.
A que horas vai ele ligar, pensava Inês. Só espero que não seja na Baixa, o violador anda por lá, mas também a Joana, a Maria e o António podem proteger-me. Ai! Ai! Ai! Não tenho nada para vestir.
A hora mais esperada chegou finalmente. Pedro já não precisava da agenda, o número estava marcado na memória do telemóvel, Inês Spa.
-Às 4, no Chiado?
-No Chiado?
Não! Não! Não! Gritavam a Maria e a Joana
-Ok.
-Na esplanada do São Luís. Vou estar a ler o Expresso.
-Está combinado.


PS: Duarte Vader os teus desejos são ordens. Peço desculpa a todos pelo atraso. Eu sei que não parece, mas eu também trabalho.

Não resisto

Peço desculpa por esta fúria postadora, mas não consegui resistir. É só mais esta.

Tudo isto e muito mais vos espera !







Faltam 9 dias !!!!!!

E este...


... e este com esta, Grão-meste, também vão lá estar?

Confissões de um Cavaleiro

Eu sei que um mês é pouco tempo, mas passando em revista os posts deste Blog e sem faltas modéstias, posso afirma que Grande Templo é este blog. Quer nas imagens, quer nos textos, o nosso umbigo está mais lindo do que nunca.
Já nos zangámos, dentro e fora do Templo, já chorámos, já rimos, mas sobretudo sentimos cada vez mais forte o espírito JellyJah. Ele é parte nós e é quem nos motiva dia-a-dia a continuar.
Mal consigo conter os cavalos, que na cavalariça relincham com o cheiro do maravilhoso e radioactivo preparado. Querem partir para onde Lisboa se Ri. Eu bem tento explicar, que ainda falta uma semana e dois dias, mas os doces equídeos baixam as orelhas.
No entanto, algo que me incomoda. O Silêncio. Os nossos peregrinos têm andado muito calados, isto já para não falar na nossa JellyGina, que no Deserto medita.
Falta aqui aquele toque feminino e tão especial. Volta depressa JellyGina, os cavaleiros e peregrinos sentem a tua falta.
Já agora La Z Jelly, então esse Brazão? Sai ou não Sai?

PS: Os meus dias tem sido marcados por uma imensa luta interior. Uma parte de mim diz: Publica o Um JellyJah para Dois na integra. Outra continua a dizer, cinge-te aos episódios. Aguenta Cavaleiro. Esta última parte, a do lado direito, tem ganho, mas está a perder terreno.

PS2: (não confundir com Playstion 2) Estou a analisar atentamente as quadras populares. Ao contrário do que aconteceu com o Michel Jackson, tenho a decisão praticamente tomada.

quarta-feira, junho 15, 2005

Faltam 10 dias...



...And the Sex Machine will be there !!!

Um JellyJah para dois VIII

-Estou…
-Olá
-Olá mãe.
Nunca a voz materna lhe tinha parecido tão inoportuna. Agora, agora que ele esperava o telefonema mais importante da vida, a mãe ligava a perguntar se ele tinha comido as maçãs da Tia. Quero lá saber da porcaria das maçãs.
-Fiz aquele puré, como me ensinaste e comi com os bifes que o pai me deu.
A conversa prolongava-se. Os segundos eram horas e o corpo tremia de ansiedade.
-Mãe, estou cheio de trabalho.
-Já me estás a despachar? Olha, só eu e o teu pai sabemos o que passámos para te pagar o curso…
-Oh Mãe, por isso mesmo, tenho de desligar para não estragar o investimento…
-Mal criado!
-Também te amo, mãe. Era a frase infalível. Aprendeu-a a ver uma novela brasileira e resultava sempre. A Mãe desligou e o equilíbrio familiar estava, como sempre, intacto.
Já passou uma eternidade e ela não responde. Vou ligar, afinal o número vem com a mensagem. Mas isso pode assustá-la, eu posso ser o Violador da Baixa, que só naquela semana já tinha abusado de 3 velhinhas ou 4, uma não apresentou queixa.
Como um cavaleiro, pegou nas rédeas do telefone e ligou.

5000 no primeiro mês



Chegou a altura de fazer a primeira revisão. Mudar os filtros e o Óleo. Este Templo já foi visto 5 mil vezes.
Hoje completa um mês de vida. Um mês de serviço Público em honra de São JellyJah e da sua Ordem de Amazonas e Cavaleiros. Um mês de puro entretenimento jellyniano, um mês de polemicazinhas passageiras.
Com estes ou com outros residentes, este Blog irá continuar vivo, nem que seja por mais um mês.
Em nome da Ordem, Obrigado a todos.

PS: proponho um exercício histórico. Espreitar os textos escritos a 15 de Maio.

terça-feira, junho 14, 2005

25 Junho, CEO, 23.01: We will be there !!!

Um JellyJah para dois VII

É ele. Inês sorria como os apaixonados sorriem, com um sorriso idiota que resulta da mistura do desejo de ser descoberto e do desejo de descobrir. Não pode ser, é demasiada coincidência, pensava ainda Inês.
Será que o telemóvel ia tocar? Será que devia responder? Não seria mais ponderado esperar, nem que fosse umas horas, porque no amor e na guerra todos os gestos contam, todas as intenções podem ser analisadas pela outra parte exactamente ao contrário do que era esperado. Sim, sobretudo, os homens, que não conseguem distinguir um verde-água de um verde-escuro. Inês tinha a certeza que o sexo masculino era daltónico até no amor, o verde é verde e ponto final, dizem eles.
-Já respondeu? Perguntou Maria.
-Já. Achas que lhe responda?
-Não Sei… Joana!!! Joana!!! Ele Respondeu!!!
-Contaste à Joana?
-Foi só à Joana…
Joana, que estava sentada do outro lado da sala, parecia uma gazela na savana, literalmente saltava por cima de cadeiras e de colegas…
-O que é que ele disse? Perguntou ofegante.
-Só isto.
-Feijó?
-É uma conversa nossa…
Maria e Joana discutiam sobre se Inês deveria ou não responder e em caso afirmativo, o quê?
Na repartição pública, só o som abafado do selo branco impedia Pedro de se alhear por completo do mundo. A barriga tremia e era acompanhada pelas pernas, que teimavam em não obedecer ao cérebro. Mas como é que ela tem o meu número? Se calhar ficou de tal maneira fascinada… O telemóvel voltou a tremer. Não havia número no visor, era anónimo. Será ela? Atendo Já? Ou deixo tocar?

Carro próprio ou taxi ?


Uma questão importante face a um eventual prolongamento por outras paragens... Já decidiram ?

Jelly-Teaser



Roundface anuncia que nesta edição JellyJah, o começo é a rasgar desde as 23.01h.
Prepara-se uma abertura de pista em grande estilo.

Arrancou o Estágio


Não quero ser indiscreto, mas alguns dos nobres Cavaleiros desta Ordem foram vistos na noite de Santo António no único largo de Alfama que se encontrava apinhado.
Ao que consegui apurar, estavam em estágio para a Grande Oração, talvez por isso exibissem com orgulho copos de tinto na mão.
Falta pouco mais de semana e meia.

sábado, junho 11, 2005

Alquimista Procura-se

Procura-se Alquimista ou aprendiz com, pelo menos, 3 anos de experiência. Urgente.
Oferece-se reconhecimento em vida e saber adquirido ao longo dos séculos.
São necessárias pelo menos duas pessoas.
Para responder, basta clicar aqui.


Misteriosos símbolos alquímicos na tumba de Nicholas Flamel na Igreja dos Santos Inocentes em Paris, in Wikipedia.

Mensagem aos que acreditam sem terem provado

O Grão-Mestre quebra a esta hora o silêncio para saudar a presença assídua nesta casa de duas simpatizantes do culto.

LaHanna e Bloggada:
Em nome da Ordem JellyJah quero pedir-vos que espalhem a mensagem JellyJah pelas estradas e blogoruelas da vossa vida.

Sois ambas fruto da evangelização de Maio e Junho.
Em vós florescem tremeliques inconfundíveis.

Considerai-vos portanto convidadas de honra da Ordem para o Grande Arraial JellyJah, no dia 25 de Junho, na Caixa Económica Operária. Abusai dos endereços oficiais vigentes para uma melhor contabilização de vossas espadas.

Saibam por fim e por este meio que JellyJah é um espírito raro.
Um elixir que honra o seu escanção.
Um privilégio eterno.
Uma jura perene.
Ide e triplicai-vos !

Um JellyJah para dois

Dada a pouca movimentação bloguistica durante o fim-de-semana prolongado, em especial para os lisboetas, reservo para terça-feira a publicação do episódio VII. Faltam 8 capítulos para chegar ao fim da nossa magnifica blogonovela.
Fontes bem colocadas na Venezuela disseram ao Templo que está a ser estudada uma adaptação para o pequeno ecrã.
Entretanto fui contactado pela nossa delegação de Nova Deli, que dá conta da abertura de negociações para a venda dos direitos de "Um JellyJah para Dois" para um grande estúdio de Bollywood.

Arrastão

Serve o presente para propor a transformação da nossa Ordem num Gang. É moderno, é respeitado, é inviolável e transmissível.
Para além de todas estas razões só os gangs estão autorizados pela legislação internacional a fazer Arrastões. Vamos reunir as tropas e varrer o templo, não sobrará um JellyJah intacto.

Chamo ainda a atenção para os bons gangs. Basta pensar nos Kool & The Gang. Todos se lembram do hino a São JellJah que o groovie gang imortalizou:


This is your celebration
This is your celebration

Celebrate good times, come on! (Let's celebrate)
Celebrate good times, come on! (Let's celebrate)

There's a party goin' on right here
A celebration to last throughout the years
So bring your good times, and your laughter too
We gonna celebrate your party with you

Come on now

Celebration

Let's all celebrate and have a good time

Celebration

We gonna celebrate and have a good time


PS: Que estranhas são as noites de fim-de-semana no Templo. Não se ouve uma mosca. Será que dentro de 15 dias será assim?
Já só faltam 2 semanas e as confirmações não chegam. Se a situação se mantiver assim dentro de uma semana, não sei como será. Os guardiães do Templo não brincam e se os números ficarem abaixo da pior das estimativas, a grande Oração terá de ser CANCELADA. Não, não estou a brincar.
Não custa nada, basta clicar aqui e deixar o nome.
Posted by Hello

sexta-feira, junho 10, 2005

Um JellyJah para dois VI

O telemóvel tremeu em cima da secretária. O Santos não gostava de ouvir aqueles objectos a tocar e então quando tinham aquelas musiquinhas da treta, o Santos passava-se mesmo.
Uma Mensagem Nova.
Quando pegou no Telemóvel, Pedro nem sonhava o que o esperava. Estava longe, muito longe. Mergulhado em processos, Pedro já tinha perdido a esperança de voltar a falar com a misteriosa Spa. As noites e os dias continuavam iguais. Chatos como sempre foram.
Esferovite já Chegou? Que raio de coisa é esta. Não conheço este número. Deve ser engano.
Não havia resposta. Do outro lado, Inês sabia que o mensageiro não tinha a culpa mas o telemóvel nunca lhe parecera tão inútil.
Será que é ela? Não, não pode ser. Não lhe dei o número e além disso nem um e-mail enviou. Podia, pelo menos, ter mandado uma daquelas piadas internéticas, que rodam por todo o mundo ou mesmo um apelo de uma criancinha sem pernas que precisa de umas próteses.
Deve ser engano, pensou Pedro enquanto desbravava mais um processo. Mas, muitas vezes, o impulso é maior que a razão.
E o almoço no Feijó?

quinta-feira, junho 09, 2005

Jelly-Top

Na dura preparação a que Roundface está submetido, começam a emergir canções que pelo seu simbolismo constam já de um Jelly-Top.

São Clássicos de qualquer Festa JellyJah.

Ajudem-me a ordenar esta lista, que é, claro, restrita.

- Clemente - Colmeia do Amor
- Gemini - Pensando em ti
- Paulo de Carvalho - E Depois do Adeus
- Fernando Tordo - Tourada
- Frank Sinatra - My Way
- Rockivarios - Cristina
- Grupo de Baile - Patchouly
- Doce - Bem Bom
- Carlos Paião - Playback

Um sério aviso

Confesso que não percebo este concurso sobre o tema da Festa. Mas talvez seja bom esclarecer-vos.

No Sábado, dia 25 de Junho, vai ter lugar na Caixa Económica Operária um Arraial a JellyJah, que passa a ser o último santinho popular a festejar em Junho.

Comovido, observo o vosso ciber-suor na concepção de blogonovelas, quadrinhas e debates mais ou menos estéreis. É bom que guardem forças. Roundface vai dar-vos uma tareia que vocês não vão aguentar. Faço uma aposta.

Aliás eu próprio levarei um elixir privado para consumo individual que estou disposto a partilhar no fim da noite com quem aguentar a dançar 5 horas seguidas. Cheira-me que muitos vão ficar pendurados no bar, roçando a barriga no balcão.

De resto, tanta trela estão vossas excelências dispensando a coisas sem nexo que talvez se esqueçam do essencial.

E o essencial é que não há muitas inscrições para o Arraial. E assim sendo o evento estará em causa.

Para as Amazonas, Cavaleiros e Peregrinos


Mais uma prenda do Tio RC.
Porquê? 4000 mil já cá cantam.

PS: Eu gosto mais das versões originais. É mais genuino.
Posted by Hello

Um JellyJah para dois V

Inês chegou a ter um e-mail pronto para enviar, mas não o fez. Sentiu vergonha de escrever a um desconhecido e depois o que lhe diria. Olá é a SPA. Estás Bom? Que parvoíce.
-Então? Era ele?
-Oh Maria sei lá!
Que mania. A Maria não descansa enquanto não me arranjar alguém, é pior que a minha mãe. Não lhe devia ter contado a conversa. Como é possível ter confessado ter estado mais de uma hora na Net a falar com alguém com nome de Enciclopédia e que nem sequer tem uma definição de esferovite. Estou assim tão desesperada?
O computador esteve desligado, até o modem foi desligado. Sei lá se é um daqueles piratas que faz montagens com fotografias de jovens incautas.
Podia mandar uma mensagem de telemóvel. Se não for ele, não responde ou então diz que foi engano.
-Tens aqui o número.
-Obrigado Maria. Mas deixa estar.
-Oh Mulher, toma lá o número!
Vou mandar uma mensagem. Também, não há nada a perder. O Esferovite já chegou?

quarta-feira, junho 08, 2005

Catão (by RPS)




Acedendo a pedidos vários, venho aqui lembrar a figura de Marcus Porcius Cato.

Cato - ou Catão, aportuguesando o nome original - viveu em Roma, entre os anos 234 e 149, A.C.
Teve uma vida longa, muito longa, até, para aquele tempo: mais de oitenta anos.

Marcus Porcius Cato ficou para a História como Catão, o Velho ou Catão, o Censor.
Famoso pela austeridade dos seus princípios, Catão foi um fiel representante da tradição conservadora romana. Era visto como figura íntegra e de forte sentido moral, exemplo para a regeneração dos costumes.

Era em nome da Moral e dos bons costumes que pregava a destruição de Cartago, rival de Roma. Tornou-se famosa sua frase “delenda est Carthago” - Cartago deve ser destruída - com que fechava sempre os seus discursos.

Nos diferentes cargos que ocupou, entre os quais o de Censor, dedicou-se a combater não só os rivais externos mas também as influências gregas que se introduziram em Roma,.
Quando cônsul, tentou impedir a revogação da Lex Appia, que restringia o luxo feminino - modo de vida caracterizado por grandes despesas supérfluas e pelo gosto da ostentação e do prazer; fausto e ostentação.
Apesar de não conseguir impedir a revogação dessa lei, como Censor, estabeleceu severos regulamentos sobre luxo e ostentação.

Entre as obras escritas que deixou, contam-se 150 discursos, a maioria de ataque às atitudes e comportamentos da época.

Pesquisei estes dados na rede, não garanto a sua total fiabilidade.
Aliás, tenho uma dúvida: terá Catão morrido mesmo em 149 a.C. ?...

Vice-Rei longe, Rei posta

Auscultada a maioria dos cavaleiros da Ordem, segue nos próximos minutos uma contribuição de RPS.

Um desafio


Como este dia se revelou fértil em desafios vários, proponho mais um.
Vivemos uma época de especial significado para São JellyJah e seus amigos António, João e Pedro. Impoe-se que todas as Amazonas e Cavaleiros cortem a veia poética e deixem jorrar o sangue da quadra popular. O autor(a) da melhor ode terá direito a dois Jellyjah extra.


Posted by Hello